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O desenvolvimento do brincar em crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
Author(s) -
Márcia Pires Fernandes,
S. Santedicola Ribeiro,
Fernanda Matrigani Mercado Gutierres de Queiroz
Publication year - 2019
Publication title -
revista entreideias
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-1219
pISSN - 2317-0956
DOI - 10.9771/re.v8i2.27630
Subject(s) - psychology , humanities , philosophy
Pela perspectiva educacional inclusiva todas as crianças têm direito a educação, independentemente de sua condição socioeconômica, cultural ou deficiência. Tendo em conta tal perspectiva, o presente trabalho objetivou analisar a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZKV) na visão das progenitoras. Destaca-se ainda os objetivos: perceber os aspectos do desenvolvimento da criança por meio das brincadeiras que realiza e identificar a opinião das progenitoras sobre o papel das brincadeiras na aprendizagem e suas percepções acerca da inserção escolar dessas crianças. Para responder aos questionamentos foi realizado um estudo de campo com a participação das progenitoras através de um questionário, além da observação das crianças brincando durante gravações de um vídeo. Assim, emergiram as seguintes categorias de análise: 1) o brincar da criança com SCZKV; 2) o desenvolvimento da criança por meio da brincadeira e 3) a visão das progenitoras em relação a aprendizagem das crianças por intermédio das brincadeiras e a futura inserção escolar. Dessa forma, destaca-se o quanto é importante fazer um trabalho lúdico dentro de contextos de desenvolvimentos, podendo ser necessário adaptações na metodologia, nos recursos, materiais e atividades realizadas para a obtenção de uma resposta as necessidades de aprendizagem da criança com SCZKV. Conclui-se que o brincar estreita vínculos e traz benefícios para o processo de desenvolvimento, contudo a percepção das progenitoras sobre a escola inclusiva revelou inseguranças e receios ao que tange a inserção das crianças pequenas nas escolas de Educação Infantil.