
IL-18 e sua importância na patogenia das doenças crônico-inflamatórias
Author(s) -
Tânia L. Oliveira,
Carlos Marcelo da Silva Figueredo
Publication year - 2010
Publication title -
revista de ciências médicas e biológicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5222
pISSN - 1677-5090
DOI - 10.9771/cmbio.v9i2.4950
Subject(s) - medicine
Normal 021false false falsePT-BR X-NONE X-NONEMicrosoftInternetExplorer4
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão da literatura sobre a IL-18, sua expressão dentro das diversas doenças inflamatórias e seu papel na atividade e desenvolvimento da Doença Periodontal. A inflamação crônica é uma condição patológica que se caracteriza por um processo inflamatório de longa duração e destruição tecidual. Independendo de sua etiologia, se o agente causador da inflamação não for removido, a resposta inflamatória perdura, evoluindo para um quadro crônico. Na doença inflamatória crônica, as células predominantes são mononucleares, tais como: linfócitos, plasmócitos e macrófagos, que coexistem com elementos envolvidos na reparação, tais como fibroblastos, vasos neoformados e brotamentos axonais. A IL-18 é uma citoquina originalmente reconhecida como fator de indução para o Interferon-γ, mediante a ativação de células T, e está sempre presente nas inflamações crônicas. Na periodontite, foram detectados níveis elevados de IL-18 no fluido gengival, indicando a participação dessa citoquina no processo inflamatório periodontal. Sendo assim, podemos concluir que a IL-18 pode tanto atuar sobre Th1, induzindo uma resposta inflamatória aberrante, quanto em Th2, induzindo respostas alérgicas, ou atuar fisiologicamente nos processos reparativos ósseos, ativando macrófagos via GM-CSF.