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Câncer de mama triplo negativo e sua associação com ancestralidade africana
Author(s) -
Paula Brito Corrêa,
Maria Bethânia Pereira Toralles,
Kiyoko Abé-Sandes,
Taisa Manuela Bonfim Machado,
Thaís Ferreira Bonfim,
Lorena Meyer,
Camila Abe-Sandes,
Ivascimento
Publication year - 2010
Publication title -
revista de ciências médicas e biológicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5222
pISSN - 1677-5090
DOI - 10.9771/cmbio.v9i1.4631
Subject(s) - breast cancer , cancer , medicine
Câncer de mama triplo-negativo (TN) é um termo recente e refere-se a tumores que, quando analisados por imunohistoquímica, não expressam receptores de estrógeno, progesterona e HER2 (receptor do fator de crescimento epidérmico). O  fenótipo triplo-negativo possui características patológicas e clínicas bastante diferentes dos demais subtipos de câncer de mama. Estes tumores afetam mais frequentemente mulheres com menos de 50 anos, que possuem comportamento mais agressivo, apresentam resposta pobre aos protocolos de tratamento existentes e são mais prevalentes entre as afrodescendentes (AD). O objetivo deste estudo foi fazer uma associação fenotípica entre ancestralidade africana e câncer de mama triplo-negativo. Foram analisados 70 prontuários de pacientes encaminhados ao Ambulatório de  Oncogenética do Complexo do Hospital Universitário Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia, dos  quais 14,2% apresentaram o fenótipo TN. No fenótipo triplo-negativo, as afrodescendentes apresentaram frequência maior, 10%, quando comparadas com mulheres do grupo racial branco. Estudos moleculares são necessários para explicar essas diferenças raciais. Tais associações podem contribuir para o desenvolvimento de uma nova estratégia terapêutica em mulheres AD com esse fenótipo.

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