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Potencial antioxidante de hidrolisados proteicos obtidos a partir de caseinato de ruminantes pela ação de proteases comerciais
Author(s) -
Wellington Leal dos Santos,
Maria do Bom Conselho Lacerda Medeiros,
Edson Silva,
João Tiago Correia Oliveira,
Keila Aparecida Moreira
Publication year - 2022
Publication title -
revista de ciências médicas e biológicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5222
pISSN - 1677-5090
DOI - 10.9771/cmbio.v20i4.38748
Subject(s) - chemistry , abts , dpph , food science , antioxidant , antioxidant capacity , biochemistry
Introdução: a oxidação em sistemas biológicos está relacionada ao desenvolvimento de patologias em humanos. A ingestão de alimentos ricos em compostos químicos que exercem atividade antioxidante contribui para a prevenção e redução dos efeitos deletérios dos radicais livres formados no organismo. Peptídeos derivados das caseínas têm mostrado um elevado potencial como agentes antioxidantes. Objetivos: neste sentido, o presente estudo avaliou a atividade antioxidante de hidrolisados derivados de caseínas de leites das espécies bubalina, bovina e caprina, obtidos pela ação de diferentes proteases. Metodologia: inicialmente, as caseínas foram isoladas dos demais componentes do leite, depois foram submetidas ao processo de proteólise pelas enzimas bromelina, papaína, tripsina e neutrase, individualmente. A atividade antioxidante dos hidrolisados foi avaliada, através da capacidade de eliminação dos radicais: hidroxila (OH–˙), superóxido (O2–˙), 2,2 difenil-1-picrilhidrazil (DPPH˙), 2,2’azinobis-(3-ácido etilbenzotiazolino-6-sulfônico (ABTS˙), e quelante dos íons metálicos cobre (Cu2+) e ferro (Fe2+). Resultados: s resultados mostraram que a caseína bovina apresentou o menor (35,54%) grau de hidrólise e a caseína bubalina apresentou o maior (85,64%) grau de hidrólise pela ação da neutrase e bromelina após 480 minutos, respectivamente. O potencial para o sequestro dos radicais hidroxila variou entre 0 e 100%, superóxido superior a 80%, ABTS superior a 85%, DPPH entre 20 e 95% e quelar ferro entre 10 e 100% e cobre entre 14 e 80%. Conclusão: assim, a hidrólise das caseínas do leite bubalino, bovino e caprino foram capazes de produzir hidrolisados com elevado potencial antioxidante e que, mediante novos estudos, poderá vir ser incorporado em produtos alimentícios para o consumo humano.