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Metodologias ativas auxiliando no aprendizado das ciências morfofuncionais numa perspectiva clínica: um relato de experiência
Author(s) -
Mússio Pirajá Mattos
Publication year - 2017
Publication title -
revista de ciências médicas e biológicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5222
pISSN - 1677-5090
DOI - 10.9771/cmbio.v16i2.20159
Subject(s) - humanities , philosophy , medicine , art
Introdução : o estudo da anatomia é encarado algumas vezes com obstáculos que não permitem motivação e engajamento dos estudantes prejudicando o seu desempenho. É importante renovar e buscar outras práticas pedagógicas, inserindo metodologias inovadoras, que permitam dinamizar as aulas das ciências morfofuncionais favorecendo a formação de profissionais críticos, reflexivos e com maior tomada de decisões. Objetivo : relatar a experiência no uso de metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem da disciplina Morfofuncional no curso de Medicina da UFOB. Metodologia : realizou-se um relato observacional e descritivo das metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem utilizados na disciplina Morfofuncional de forma interdisciplinar e inovadora. Os métodos ativos utilizados foram mapa conceitual, estudo de caso e construção de peças anatômicas, na qual os discentes foram instruídos a confeccionar modelos anatômicos didáticos que auxiliassem na compreensão da anatomia dos diferentes sistemas do corpo humano, associando a fisiologia e a aplicação clínica para dar significado ao aprendizado. Resultados : as peças anatômicas desenvolvidas estão relacionadas com: deformidade do raquitismo; distrofia muscular de duchenne; condromalácia patelar; acúmulo de cristais de ácido úrico na articulação do osso metatarsal; lesão no ligamento colateral medial do joelho; síndrome do ovário policístico; doença de crohn; endometriose; hipertireoidismo e a gastrite. Os discentes mostraram-se satisfeitos com a dinâmica anatômica, principalmente com absorção do conhecimento e a aplicação clínica. Conclusão : a experiência permitiu uma boa alternativa no ensino das ciências morfofuncionais estimulando a criatividade, o trabalho interdisciplinar, motivação ao trabalhar com problemas reais, interesse, investigação, planejamento, execução e construção do conhecimento.