Adança-educação na construção do sujeito reflexivo-crítico

Como se deve abordar a dança na educação formal? Como estimular a formação de sujeitos críticos, transformadores de sua sociedade? Que concepção de corpo permeia o imaginário das sociedades para a construção de um ideal estético para a dança? Partindo destas questões, o presente artigo trata da análise da realização de um projeto de ensino de Dança no ensino formal, para crianças de terceira e quarta séries, entre 7 e 9 anos de idade. Este processo gerou situações, questionamentos e motivações que levaram a autora a acreditar que a dança é um potencializador do movimento expandido do homem em busca de sua auto-determinação através da arte. Para esta discussão, são abordados diferentes aspectos concernentes à dança-educação, e a possível construção deste binômio sem hiper-valorização de alguma das partes em detrimento da outra, aos conceitos de corpo, aprendizagem e sujeito. Tem como referenciais teóricos fundamentais Foucault, Freire, Morin, Read e Ramachandram, entre outros que dão necessário suporte ao estudo. Com a comprovação de sua hipótese, este estudo não se propõe conclusivo, mas impulsionador para geração de uma maior reflexão para conhecimento de diferentes configurações acerca deste processo, bem como de teorias e conceitos acerca deste tema.