
O QUE CAUSA A ALTERNÂNCIA DE VERBOS AGENTIVOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO?
Author(s) -
Janayna Carvalho
Publication year - 2013
Publication title -
estudos linguísticos e literários
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-4794
pISSN - 0102-5465
DOI - 10.9771/2176-4794ell.v1i47.14453
Subject(s) - physics
Tem sido notado na literatura sobre estrutura argumental em PB que verbos agentivos, os quais não são normalmente licenciados na alternância causativa (cf. LEVIN e RAPPAPORT-HOVAV, 1995), entram em alternâncias em português brasileiro. Essa alternância será aqui nomeada de alternância agentiva (AA). Neste artigo, eu defendo que a alternância agentiva é um subproduto da perda do clítico se , que ocupa a posição de argumento externo. Mostro que a AA é diferente da alternância causativa e que os verbos que participam da AA partilham características com médias genéricas não-marcadas. Com a perda de morfologia de voz ( se ), as médias não-marcadas em PB possuem uma estrutura inacusativa. Como resultado, não há diferenças de transitividade entre sentenças anticausativas e médias em PB.