
ECOTOXICIDADE DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE (Lactuca sativa L.) E PEPINO (Cucumis sativus L.)
Author(s) -
Heider Alves Franco,
Gabrielle Marjory de Oliveira Martins,
Yasmin Laureano Mussel,
Shaiene Costa Moreno,
Sérgio Thode Filho,
Mônica Regina da Costa Marques
Publication year - 2017
Publication title -
revista de estudos ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-1501
pISSN - 1516-3911
DOI - 10.7867/1983-1501.2017v19n1p36-43
Subject(s) - cucumis , lactuca , humanities , biology , botany , horticulture , philosophy
A reutilização do lixiviado de aterro sanitário deve ser embasada a partir de uma caracterização química e física a qual apontará seu potencial contaminante. No entanto, torna-se fundamental avaliar suas implicações biológicas e as possíveis interações com o meio ambiente. Testes de toxicidade utilizando plantas como organismo teste são mais simples se comparados a estudos com animais e demonstram eficiência no monitoramento da toxicidade de poluentes da água e do solo, incluindo efluentes de diversas origens. O presente trabalho teve como objetivo estimar o nível de fitotoxicidade do lixiviado de aterro sanitário sobre a germinação de sementes de alface (Lactuca sativa L.) e pepino (Cucumis sativus L.). Verificou-se que pequenas doses do lixiviado bruto (0,1 mL) influenciaram negativamente a germinação das sementes em estudo. A concentração letal capaz de causar mortalidade e/ou inibição em 50% dos organismos (CL50)foi de 0,64 mL para o alface (Lactuca sativa L.) e de 0,91 mL para o pepino (Cucumis sativus L.). Desta forma evidencia-se que as espécies estudadas possuem baixa tolerância ao poluente. Entretanto a partir desses pode-se considerar a realização de ensaios envolvendo diluições do poluente para posterior aplicação em uma cultura.