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Percepção materna do estado nutricional do filho sob a óptica da análise dos resíduos ajustados
Author(s) -
Gustavo Carreiro Pinasco,
Arthur Brunelli Sales,
Carla Venância Aguilar Santos,
Elizandra Cola,
Fabiano Novaes Barcellos Filho,
João Batista Francalino da Rocha,
Eduardo Moreno Júdice de Mattos Farina,
Willer França Fiorotti,
Luíz Carlos de Abreu
Publication year - 2020
Publication title -
journal of human growth and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.218
H-Index - 11
eISSN - 2175-3598
pISSN - 0104-1282
DOI - 10.7322/jhgd.v30.11102
Subject(s) - humanities , medicine , psychology , philosophy
Introdução: A percepção materna do estado nutricional de seus filhos apresenta diversos fatores sociais importantes em sua composição e ela pode ser um importante na determinação da qualidade de alimentação das crianças. Objetivo: Avaliar os fatores sociais que influenciam a percepção materna sobre o estado nutricional de seus filhos. Método: Estudo transversal com escolares de 6 a 10 anos de uma escola pública de São Paulo, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de um questionário estruturado aplicado às mães e a partir de antropometria das crianças. As associações entre as variáveis foram analisadas pelo teste do Quiquadrado e pela análise dos resíduos ajustados, com 5% de significância. A concordância entre a percepção materna e o estado nutricional foi avaliada por meio do teste Kappa.   Resultados: Encontramos percepção incorreta em 45,8% dos casos, dos quais 98,2% foram de subestimação, com 80% de subestimação para crianças com sobrepeso. Encontramos concordância pobre e leve para todos os casos. Os resíduos ajustados apontaram para subestimação eutrófica; melhorpercepção materna para o obeso; melhor percepção para mães que atingiram o ensino fundamental e médio; subestimação para meninos eutróficos e percepção correta para meninas eutróficas. As mães solteiras e as que não trabalham fora tendem a subestimar seus filhos eutróficos. Conclusão: Encontramos baixa concordância para quase todos os casos, com exceção das mães de meninas e das que não trabalham fora. A percepção correta relacionou-se positivamente com a menor escolaridade, sendo pior para as mães sem companheiro e que não trabalham fora. As mães demeninas, em comparação com as mães de meninos, tiveram uma percepção mais precisa.  

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