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Verificação das habilidades funcionais e necessidades de auxílio do cuidador em crianças com paralisia cerebral nos primeiros meses de vida
Author(s) -
Dafne Herrero,
Carlos Bandeira Mello Monteiro
Publication year - 2008
Publication title -
journal of human growth and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.218
H-Index - 11
eISSN - 2175-3598
pISSN - 0104-1282
DOI - 10.7322/jhgd.19878
Subject(s) - cerebral palsy , psychology , humanities , philosophy , psychiatry
INTRODUÇÃO: Paralisia Cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central, causada por uma desordem cerebral não progressiva ¹. Tem como principal característica a inabilidade do corpo em enfrentar com eficiência os efeitos da gravidade. Devido às alterações motoras é importante a participação do Fisioterapeuta na equipe interdisciplinar. Para tanto, deve-se realizar avaliações das dificuldades na paralisia cerebral para possibilitar uma melhor organização do programa fisioterapêutico. OBJETIVO: Avaliar as habilidades funcionais e a necessidade de auxílio do cuidador em crianças com até 18 meses de idade, e com paralisia cerebral. Método: Foram avaliadas 7 crianças com diagnóstico médico de paralisia cerebral, entre 10 e 18 meses de idade, com média de idade correspondente a um ano e dois meses. A avaliação ocorreu por meio do P.E.D.I. e foram analisados os escores bruto e normativo nas áreas de habilidades funcionais e assistência do cuidador. RESULTADOS: Verificou-se maior dificuldade nas crianças com paralisia cerebral na área de mobilidade e, desta forma, a necessidade de maior assistência em movimentos e posturas. CONCLUSÃO: Apesar das alterações nos componentes neuromotores observadas em crianças de risco, as mesmas acabam desenvolvendo estratégias motoras que lhes permitem desempenhar atividades funcionais, como por exemplo as situações citadas na área de auto-cuidado. Os cuidadores orientados pelo fisioterapeuta podem propor facilitações que beneficiarão a função da criança, sua participação na atividade e desenvolvimento da comunicação.

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