
Análise comparativa da freqüência de prematuridade e baixo peso entre filhos de mães adolescentes e adultas
Author(s) -
Cristina Mika Suzuki,
Maria Esther Jurfest Rivero Ceccon,
Mário Cícero Falcão,
Flávio Adolfo Costa Vaz
Publication year - 2007
Publication title -
journal of human growth and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.218
H-Index - 11
eISSN - 2175-3598
pISSN - 0104-1282
DOI - 10.7322/jhgd.19851
Subject(s) - medicine
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública por ser considerada uma gravidez de alto risco. A incidência de prematuridade e de baixo peso ao nascer entre filhos de mães adolescentes varia dependendo da região e pais estudado. OBJETIVO: realizar uma análise comparativa da freqüência de prematuridade e baixo peso entre filhos de mães adolescentes e adultas. MÉTODO: estudo prospectivo comparativo de uma série de casos no qual foram incluídos 132 mães e seus recém nascidos (51 mães adolescente e 81 mães adultas) internados em dois hospitais públicos da cidade de São Paulo, no período de junho de 2005 a maio de 2006. Em relação às mães foram analisadas as seguintes variáveis: idade, raça, escolaridade, ocupação, número de gestações e de abortos, pré-natal (número de consultas), antecedentes mórbidos antes e durante o pré-natal, tipo de parto e uso de drogas lícitas e ilícitas. Em relação aos recém-nascidos foram analisados: Boletim de Apgar, sexo, peso de nascimento, idade gestacional, adequação nutricional e aleitamento materno. RESULTADOS: A gravidez na adolescência esteve relacionada com nascimentos de crianças prematuras (16-31.4% no grupo de mães adolescentes e 7-8.65% no grupo de mães adultas, p=0.01), e esta relação não foi observada com o baixo peso ao nascer (14-27.5% no grupo adolescente e 16-19.8% no grupo de mães adultas, p=0.17). Não houve diferenças significantes em relação aos outros parâmetros. CONCLUSÕES: a assistência pré-natal pareceu diminuir a freqüência de baixo peso ao nascer em filhos de mães adolescentes. Não houve interferência na freqüência da prematuridade.