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Introdução: A automedicação tem sido considerada uma prática crescente nos dias atuais. Objetivo: Conhecer aspectos ligados à prevalência da automedicação e quais medicamentos são mais usados entre estudantes. Métodos: Trata-se de um estudo observacional com delineamento transversal, no qual 160 alunos responderam a um questionário autoaplicado contendo questões diversificadas. Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva, no software Microsoft Excel. Resultados: Dos participantes, 52,4% eram do sexo masculino e a média de idade foi de 21,5 anos. A prevalência geral da automedicação foi de 68,3%. Os fatores que levam os acadêmicos da instituição investigada a utilizarem medicamentos sem prescrição são principalmente a orientação para a prática da automedicação provinda de fontes de informação não ligadas à área médica e sinais e/ou sintomas relacionados a afecções que causam cefaleias, febre e dores no corpo. Além disso, verificou-se que os estudantes de diferentes cursos superiores da instituição investigada apresentam perfil de automedicação semelhante, com prevalência do uso de medicamentos da classe dos analgésicos, antipiréticos, antibióticos e anti-inflamatórios (não tarjados e de tarja vermelha). Também foi observado pouco conhecimento sobre os efeitos adversos ou sobre as contraindicações do medicamento consumido. Conclusão: A automedicação é um problema grave e importante no âmbito dos cursos superiores do Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí, e não se restringe aos universitários ligados apenas às áreas médicas e/ou biológicas, sendo necessária a realização de ações/atividades que contribuam para o uso racional de medicamentos.