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Perfil epidemiológico da infecção nosocomial do trato urinário em hospital universitário de Campina Grande (PB)
Author(s) -
Ygor Paiva Schiel Baracuhy,
Cátia Sueli de Sousa Eufrazino Gondin,
Andréa Amorim Pereira Barros,
Haysa Paiva Baracuhy,
Verena Schiel Baracuhy
Publication year - 2013
Publication title -
abcs health sciences
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2357-8114
pISSN - 2318-4965
DOI - 10.7322/abcshs.v38i3.20
Subject(s) - medicine , meropenem , gynecology , microbiology and biotechnology , biology , antibiotics , antibiotic resistance

Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) é a infecção hospitalar mais frequente. Objetivo: Este estudo tem como objetivo categorizar e identificar aspectos relacionados à infecção nosocomial do trato urinário (ITUN) no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande (PB), traçando um perfil dos pacientes com este diagnóstico durante internação de janeiro a julho de 2012 em enfermarias clínicas do hospital (clínica geral, cardiologia, endocrinologia, infectologia e pneumologia). Métodos: Foram analisados prontuários referentes a 436 internamentos. A pesquisa de base quantitativa e qualitativa se caracterizou por um estudo descritivo. As variáveis examinadas incluíram idade, sexo, enfermaria, tempo de internação, sondagem vesical de demora (SVD) e sua duração, exames diagnósticos, evolução para ITUN, drogas utilizadas como terapia empírica inicial, agentes isolados em uroculturas e susceptibilidade antimicrobiana dos patógenos isolados. Resultados: Foi identificada a evolução para ITUN em 12,61% das internações, predominando entre pacientes idosos e naqueles com SVD, além da supremacia da Escherichia coli entre os patógenos isolados e sua taxa de resistência às fluoroquinolonas de 50%. Conclusão: As cepas de E. coli isoladas mostraram sensibilidade às cefalosporinas de 2ª e 3ª gerações, amicacina e meropenem. As cepas isoladas de Klebsiella pneumoniae, segundo patógeno mais frequente, foram sensíveis apenas à cefoxitina e ao meropenem. As fluoroquinolonas foram, em nossa pesquisa, as mais prescritas como terapia empírica, o que pode justificar as elevadas taxas de resistência encontradas, tornando, então, seu uso impróprio para tratamento empírico de novos casos.

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