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Crenças alimentares no aleitamento materno. Um estudo entre gestantes e nutrizes atendidas em uma maternidade pública no município de São Paulo
Author(s) -
Débora Rocha Oliveira,
Priscila Rodrigues Gomes,
Aparecida Midori Nozaki Bando,
Sandra Regina Gonçalves
Publication year - 2011
Publication title -
arquivos brasileiros de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-0747
pISSN - 1983-2451
DOI - 10.7322/abcs.v36i2.62
Subject(s) - humanities , food science , chemistry , philosophy
Introdução: O leite materno é a melhor e mais adequada fonte de nutrientes, fatores de proteção e fortalecimento emocional para o lactente durante o seu primeiro ano de vida. A cultura, a crença e os tabus têm influenciado de forma crucial a prática do aleitamento materno, principalmente, quanto à alimentação da nutriz. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo identificar as restrições alimentares às quais se submetem as puérperas, acreditando contribuir favoravelmente para a sua saúde e a do bebê. Método: Estudo realizado com 30 mães atendidas em uma maternidade pública no município de São Paulo. Aplicou-se um questionário com perguntas abertas para avaliação das atitudes e práticas em amamentação, especialmente relacionadas à restrição alimentar materna. Resultados: Os dados encontrados neste estudo apontaram para a existência de tabus e crenças com relação à alimentação durante a lactação. Os alimentos mais citados como restritos foram: refrigerantes (43%), alimentos gordurosos (37%), bebidas alcoólicas (27%), seguidos de chocolate (20%), pimenta (20%) e café (17%). O principal motivo alegado para que tais alimentos não fossem consumidos foi a possibilidade de causar cólicas na criança. Por outro lado, os alimentos citados como benéficos para a lactação foram frutas, verduras e legumes (43%) e leite e derivados (43%). Conclusões: Não foram identificadas restrições alimentares preocupantes ligadas às crenças das entrevistadas, porém reforça-se aqui a necessidade de orientações adequadas às lactantes dentro de um sólido e eficiente programa de educação nutricional, afastando os fatores que possam colaborar com o desmame precoce.

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