
PRECONCEITO E ATITUDES EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Author(s) -
José León Crochík,
Marian Dias Ferrari,
Roberto Romeiro Hryniewicz,
Otávio Nascimento de Barros,
Rafael Baioni do Nascimento
Publication year - 2017
Publication title -
psicologia argumento/psicologia argumento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-5942
pISSN - 0103-7013
DOI - 10.7213/rpa.v24i46.20117
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Este artigo estuda a atitude de alunos de Licenciatura a respeito da educação integrada/inclusiva. Parte da hipótese que o preconceito e a ideologia são fatores que impõem obstáculos à implantação e ao desenvolvimento dessa forma de educação. Foram aplicadas para 149 estudantes de Licenciatura das áreas de Humanas, Exatas e Biológicas na cidade de São Paulo, as escalas de Manifestação de Preconceito, de Atitudes a respeito da Educação Inclusiva, de Ideologia da Racionalidade Tecnológica e a Escala F, esta de Adorno et al. (1950). Com relação à educação integrada/inclusiva, os três grupos não diferiram significantemente entre si, demonstrando uma tendência levemente favorável - ainda que com restrições – a essa forma de educação. As correlações obtidas entre os escores dessas escalas indicaram que há diferenças entre os motivos que levam aos posicionamentos dos alunos de Exatas, Humanas e Biológicas frente a essa modalidade de educação; nos alunos de Exatas, o preconceito é a variável mais importante entre as avaliadas; nos alunos de Biológicas, a ideologia da racionalidade tecnológica e a adesão implícita ao fascismo, avaliada pela escala F, são as variáveis mais associadas com a rejeição à educação inclusiva. Tais dados indicam que a questão da educação integrada/inclusiva deve ser abordada de modos diferentes nas Licenciaturas, de acordo com as carreiras, uma vez que a concordância ou não com esse tipo de educação está ligada a distintos fatores em cada uma delas.