z-logo
open-access-imgOpen Access
LIBERTINAGEM COMO LINGUAGEM Refletindo as analogias
Author(s) -
Francisco Verardi Bocca
Publication year - 2006
Publication title -
revista de filosofia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-5934
pISSN - 0104-4443
DOI - 10.7213/rfa.v18i23.8588
Subject(s) - philosophy , humanities
O presente artigo tem a intenção de refletir sobre a noção de logotetaatribuída por Barthes a Sade. Para isso ele admite que a despeito dalíngua de Sade apresentar um caráter artificial, o que a distinguiria dalinguagem natural tematizada por Saussure, não obstante, em suaformulação recorre às mesmas operações que dão constituição àlinguagem natural, o que permite pensar que a noção de língua se aplica à organização da orgia, em particular, e à obra de Sade, em sentido geral. Aqui veremos que Barthes, a exemplo do que propôs Saussure, mais uma vez realiza uma extrapolação da noção de língua, que foi a princípio concebida como o objeto próprio da lingüística, a outros sistemas simbólicos não lingüísticos. Por conta disso, haveremos de investigar até que ponto a nova língua de Sade compartilha da natureza arbitrária e imotivada da língua saussuriana. Em outras palavras, a adequação do uso do conceito de língua à ordenação erótica que Sade concebe e que Barthes reconhece segundo um estatuto de linguagem.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here