Presbíteros para as comunidades sem Eucaristia: em busca de propostas concretas e corajosas

No Brasil, cerca de 70 mil comunidades católicas não podem celebrar regularmente a Eucaristia por falta de presbíteros. Situação semelhante se dá em todos os continentes, com exceção de algumas regiões da Índia e de alguns países da África. Seria, contudo, possível enfrentar tal desafio nas comunidades que ostentassem ao menos as seguintes características: histórico de ministérios não ordenados, acompanhamento pastoral por parte de presbíteros, formação continuada das lideranças. No interior dessas comunidades, é possível encontrar pessoas, solteiras ou casadas, dispostas a assumir o ministério presbiteral a serviço da comunidade local, desde que esse ministério tivesse um perfil diferente do atual. Ao lado dos presbíteros atuais, o autor propõe um novo tipo de presbítero, eventualmente casado, vivendo de sua profissão, exercendo o ministério part-time, formando equipe com outros ministros ordenados da mesma comunidade, em constante processo de formação.