
Avaliação plaquetária de cães com linfoma submetidos à quimioterapia, transplante de medula óssea e fator estimulante de colônia de granulócitos (G-CSF)
Author(s) -
Ana Lívia Motta Silva,
Ana Paula Massae Nakage Canesin,
Maria Luísa Buffo de Cápua,
Aline Vieira Godoy,
Mariana Rodrigues Miotto,
Áureo Evangelista Santana
Publication year - 2010
Publication title -
revista acadêmica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4178
pISSN - 0103-989X
DOI - 10.7213/cienciaanimal.v8i3.10904
Subject(s) - medicine
O tratamento indicado para cães com linfoma é a quimioterapia, cujo fator limitante é a mielotoxicidade, que pode ser revertida pelo transplante de medula óssea (TMO). Antes do TMO, o animal deve ser submetido à terapia imunossupressora para evitar a rejeição. Para recuperação da imunossupressão recomenda-se a administração da citocina G-CSF, que estimula a proliferação e a maturação neutrofílica. Porém, há relatos de que a aplicação de G-CSF promove redução na contagem plaquetária. O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito do G-CSF sobre o número de plaquetas e megacariócitos em cães com linfoma submetidos à quimioterapia e TMO. Os cinco cães sadios do grupo 1 receberam 5 μg/kg/dia de G-CSF por quatro dias; o grupo 2, constituído por cinco cães com linfoma submetidos ao protocolo quimioterápico de Madison-Wisconsin, TMO autólogo e G-CSF. A contagem plaquetária e megacariocítica foi feita antes do TMO, antes e após o G-CSF. A administração do G-CSF humano pôde reduzir os valores dos megacariócitos e plaquetas de cães. A maior porcentagem de cães trombocitopenicos com linfoma foi, provavelmente, graças à quimioterapia mielossupressiva, à toxidez hematológica da ciclofosfamida e à administração de G-CSF. A recuperação megacariocítica e plaquetária mais expressiva nos cães com linfoma pode ter ocorrido em virtude do TMO, que estimulou a megacariocitopoese.