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INCIDÊNCIA DE ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS EM EQUINOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA – PR
Author(s) -
Daiane Xavier Rego,
Bruno de Resende Pedroso Schmeil,
Juliana Weber Schiller,
Mariana Müeller da Silva,
Cassiana Garcez Ramos,
Pedro Vicente Michelotto
Publication year - 2009
Publication title -
revista acadêmica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4178
pISSN - 0103-989X
DOI - 10.7213/cienciaanimal.v7i3.9975
Subject(s) - curitiba , medicine , biology , humanities , art
O objetivo do presente estudo foi o de avaliar a incidência de endoparasitas e ectoparasitas na população de equinos no município de Curitiba, Paraná, com a finalidade, também, de se obter um panorama atual a respeito das parasitoses de equinos nesta região. Foram avaliados 166 equinos, sendo 53 fêmeas e 113 machos, em cinco diferentes propriedades, utilizados para trabalho e esporte, dentro do município de Curitiba, incluindo animais de diferentes raças e idades. Estabeleceu-se uma ficha clínica para as anotações referentes ao histórico e ao exame clínico de cada animal. Foi realizada a colheita de fezes para a elaboração de exame coproparasitológico, pelas técnicas de OPG e Flutuação e foi procedida a colheita de sangue, para a avaliação hematológica. Dentre os animais avaliados, 55 deles apresentaramse positivos pela técnica de OPG e, destes, 23 animais tiveram OPG acima de 300 ovos/g de fezes. Na avaliação pela técnica de flutuação, um total de 61 animais apresentaram-se positivos, e destes, 43 animais resultaram em flutuação acima de 3+. Nem todos esses equinos parasitados foram identificados em ambas as técnicas empregadas, sendo que, dentre eles, cinco apresentaram-se positivos apenas na avaliação por OPG enquanto que dez apresentaram-se positivos unicamente quando a avaliação foi pela técnica de flutuação. Foram encontrados quatro tipos de parasitas nas avaliações, sendo o Strongilus sp. (58 animais), o Trichostrongylus (16 animais), o Oxyuris (25 animais) e o Parascaris (8 animais). O grupo de cavalos parasitados apresentou hematócrito significativamente inferior aos cavalos negativos nas avaliações coproparasitológicas (p < 0,01). Igualmente, apresentaram os valores de proteína plasmática (p < 0,0001) e de fibrinogênio (p < 0,05) significativamente maiores em comparação aos cavalos não parasitados. Dois animais apresentaram-se com Babesiose, enquanto que ectoparasitas não foram encontrados em nenhum dos animais avaliados. No presente estudo, pode-se constatar que as parasitoses ainda continuam presentes na população de equinos, no município de Curitiba, resultando em alterações hematológicas importantes. Da mesma forma, como se tem recomendado, faz-se importante realizar os exames coproparasitológios rotineiramente e utilizando as técnicas de OPG e flutuação conjuntamente, para que não haja engano no diagnóstico.

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