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Língua azul: desmistificando a doença
Author(s) -
M. F. A. Balaro,
Paulo César Amaral Ribeiro da Silva,
Felipe Zandonadi Brandão
Publication year - 2017
Publication title -
revista acadêmica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4178
pISSN - 0103-989X
DOI - 10.7213/academica.15.s02.2017.a04
Subject(s) - medicine , biology , virology
A língua azul é uma enfermidade viral infecciosa dos ruminantes e camelídeos, cujos vetores são dípteros hematófagos do gênero Culicoides. As manifestações da doença vão desde inaparente até fatal, dependendo do sorotipo viral envolvido, da espécie, da raça e idade do animal infectado. A doença normalmente ocorre quando espécies sensíveis são introduzidas em áreas com circulação de sorotipos virulentos ou quando estes são introduzidas em populações não expostas previamente. Os sinais clínicos incluem febre, edema facial, hemorragias, ulceração de mucosa oral e coronite. Alterações patológicas incluem distúrbios como hiperemia, edema e hemorragia em sistema tegumentar, circulatório, gastrointestinal e muscular. O diagnóstico laboratorial é realizado pela detecção de anticorpos específicos no soro, detecção do antígeno viral ou do ácido nucléico e isolamento do vírus. Não existe terapêutica específica para a doença, apenas tratamento suporte e sintomático. A língua azul é uma doença de notificação obrigatória ao MAPA e o controle deve ser baseado em ações integradas envolvendo o vetor, o hospedeiro e o ambiente. Desta forma, é necessário um programa de vigilância epidemiológica permanente associado a um efetivo plano de contingência para a doença.

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