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Composição e atividade antimicrobiana do óleo essencial da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) com vistas ao uso como antimicrobiano para leitões desmamados
Author(s) -
Antônio Diego Brandão Melo,
Franz Dias Gois,
Carla de Andrade,
Marcos H. Rostagno,
Leandro Batista Costa
Publication year - 2014
Publication title -
revista acadêmica ciência animal
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2596-2868
DOI - 10.7213/academica.12.03.ao08
Subject(s) - enterococcus faecalis , chemistry , traditional medicine , antimicrobial , food science , biology , staphylococcus aureus , microbiology and biotechnology , bacteria , medicine , genetics
O uso de antibióticos como melhoradores de desempenho nas rações animais foi banido da União Europeiaem 2006, possivelmente devido ao desenvolvimento de resistência dos microrganismos aos antibióticose à possibilidade de resistência cruzada no homem. A pressão para a remoção desses antibióticos das raçõesde suínos tem aumentado a busca por produtos alternativos que garantam máximo crescimento dosanimais. Dentre os produtos alternativos destacam-se os óleos essenciais, os quais adicionados à dieta deleitões podem apresentar atividade antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória, mediante o efeito doscomponentes químicos de cada óleo essencial. Diante disso, objetivou-se avaliar a composição química doóleo essencial da aroeira vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi), além de investigar seu efeito antimicrobianocontra Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteritidis, Escherichia coli, Staphylococcus aureuse Enterococcus faecalis, visando a possível utilização do óleo essencial testado como aditivo na dieta deleitões recém-desmamados. Utilizou-se um cromatógrafo a gás com detector de massas para determinar acomposição química do fruto da aroeira vermelha e o método de difusão em disco para investigar o efeitoantimicrobiano do óleo essencial. Os compostos encontrados em maiores concentrações no fruto da aroeiravermelha foram o δ–careno (41,01%), α-felandreno (14,40%), limoneno (12,36%) e α-pineno (10,36%). Oóleo essencial não demonstrou efeito antimicrobiano para as cepas testadas, possivelmente devido às baixasconcentrações do α-pineno encontradas. Entretanto, estudos in vivo e ex vivo devem ser desenvolvidos para avaliar a possível atuação do óleo essencial sobre a modulação do sistema imune e promoção da saúdeintestinal em leitões recém-desmamados.

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