z-logo
open-access-imgOpen Access
Mecanismo e organismo em Descartes, Kant e Schopenhauer: um breve estudo sobre a autonomia na formação da natureza
Author(s) -
Ana Carolina Soliva Soria
Publication year - 2018
Publication title -
revista de filosofia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.1
H-Index - 2
eISSN - 1980-5934
pISSN - 0104-4443
DOI - 10.7213/1980-5934.30.049.ds01
Subject(s) - philosophy , epistemology , humanities
A questão que norteia nossa análise é a de se a vontade Schopenhaueriana, como ímpeto formador de toda a natureza, não retomaria algumas ideias pré-críticas e pré-modernas de natureza. Para responder à essa questão, veremos como Descartes, ao mecanizar a natureza, confere-lhe uma autonomia frente a poderes externos que agem sobre ela a cada momento. Sua visão de mundo-máquina destoa, contudo, de suas ideias sobre a formação dos corpos vivos. O embrião põe para Descartes um problema que apenas séculos mais tarde será satisfatoriamente tratado por Kant. Este propõe que se julgue a natureza como mecânica ou como técnica e abre caminho para a solução encontrada por Schopenhauer, a saber: a vontade como impulso formador de toda a natureza.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here