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O lazer infanto-juvenil nos espaços públicos de Barcelona
Author(s) -
Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida,
Lúcia Maria Gonçalves Siebra
Publication year - 2014
Publication title -
pedagogía social/pedagogía social
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1989-9742
pISSN - 1139-1723
DOI - 10.7179/psri_2015.25.08
Subject(s) - political science

Sabe-se que é de grande importância ter espaços que promovam o resgate da cultura lúdica em grandes cidades da atualidade. As transformações das urbes ocorreram em consequência do desenvolvimento industrial, da urbanização e dos meios de comunicação, sendo responsáveis pela diminuição da transmissão da cultura lúdica entre crianças, adolescentes e adultos. O propósito deste estudo foi de investigar as formas e modelos utilizados para projetar os espaços públicos em Barcelona, destinados ou não ao lazer na cidade, em especial as praças públicas do bairro Vall d’Hebron. A investigação tentou compreender como estes espaços são organizados e, o mais importante, como as crianças e os pré-adolescentes percebem, utilizam e se apropriam dessas praças públicas como espaços para o lazer e o brincar. O artigo apresenta a análise de três espaços públicos, enquadrados na tipologia de praças públicas e que possuem diferentes características. Dentre as praças escolhidas para a investigação, duas se caracterizam como espaços planejados para o lazer e para o brincar (Praça 1: Jardines de Can Brasó e Praça 2: Josep Pallach) e a terceira, ainda que não projetada para estes fins, conta com considerável fluxo de usuários e atividades infanto-juvenis espontâneas (Praça 3: Joan Cornudella). O estudo de caráter qualitativo utilizou-se de observações não participantes e aplicação de questionários estruturados sobre a preferência de praças públicas e sobre o brincar, com sujeitos de8 a 12 anos. Nas praças estudadas a população infanto-juvenil valoriza: os espaços mais amplos para brincar; os companheiros para brincar; situações lúdicas que potencializem suas competências motrizes; a duração do ato lúdico; espaços ou áreas para brincar com segurança e autonomia; o brincar como seus familiares (pai, mãe, avós, etc.) e outros adultos; as ações lúdicas espontâneas; a inclusão, diversidade e o pluralismo das diferentes manifestações lúdicas.

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