
Caracterização físico-química da seriguela (Spondias purpurea L.) coletadas no município de Barra do Bugres/MT em diferentes estágios de maturação
Author(s) -
Thamires Santos Neris,
Raquel Aparecida Loss,
Sumaya Ferreira Guedes
Publication year - 2017
Publication title -
natural resources
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2237-9290
DOI - 10.6008/spc2237-9290.2017.001.0002
Subject(s) - physics , humanities , horticulture , biology , art
A seriguela (Spondias purpúrea L.) é comumente cultivada no Nordeste brasileiro, sendo uma fruta que se adapta a diferentes temperaturas e é de fácil cultivo, tanto em solos drenados ou secos. Das diversas espécies que compõe o gênero Spondias, a seriguela se destaca, sendo rica em componentes nutricionais benéficos a saúde, como a vitamina C, fonte de fibras, razoável teor de calorias e baixo teor de gordura e proteínas. Sua comercialização é regionalmente feita de forma in natura. Apesar de conter um caroço consideravelmente grande, apresenta um rendimento em polpa >50%, o que comprova uma forte potencialidade no processamento industrial, podendo ser utilizada na elaboração de bebidas fermentadas, geleias, sucos, vinhos, compotas, sorvetes, licores e refrigerantes. Porém, as frutas apresentam variações nas características físico-químicas conforme o local de colheita e estádio de maturação. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo a caracterização físico-química da seriguela coletada em diferentes estádios de maturação. As frutas foram coletadas em três localidades diferentes do município de Barra do Bugres, MT nos estádios verde, de vez e maduro. As seriguelas foram higienizadas em água corrente abundante, descascadas e despolpadas. As cascas e polpas foram analisadas em relação a acidez total titulável, cinzas, umidade, pH, sólidos solúveis e vitamina C. Assim, a pesquisa mostrou que conforme o avanço da maturação o pH aumentou para todas as coletas e, consequentemente a acidez aumentou como também o teor de vitamina C e sólidos solúveis totais aumentaram. Devido a troca osmótica a casca transferiu umidade para a polpa. Em relação ao teor de resíduo mineral fixo a casca foi a que apresentou maior teor para todas as coletas.