
Hemoterapia: hemácias fenotipadas para pacientes falcêmicos
Author(s) -
Simone Possas Andrade,
Anderson José Gonzaga Lemos,
Mara Soares de Almeida Mota,
Patricia Delmiro de Sousa Takahagassi
Publication year - 2018
Publication title -
scire salutis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-9600
DOI - 10.6008/spc2236-9600.2017.002.0008
Subject(s) - medicine , gynecology
A hemoterapia é um meio de tratamento da anemia falciforme, sendo as transfusões de concentrado de hemácias fenotipadas mais utilizadas. A anemia falciforme, até os dias de hoje, é um desafio para seus portadores e profissionais da área, porque há uma grande dificuldade dos processos fisiopatológicos e por causa da gravidade de muitas das suas manifestações clinicas. Por isso, é importante que a doença seja detectada precocemente. O profissional biomédico é um dos principais responsável por isso, pois é qualificado para realizar os exames clínicos, a fim de diagnosticar e esclarecer o real quadro clínico e o tratamento adequado para doença. O objetivo do estudo é relatar a importância da hemoterapia em pacientes falcêmicos, dando ênfase à importância dos concentrados de hemácias fenotipadas para os pacientes falcêmicos. A imunofenotipagem eritrocitária nos pacientes portadores de anemia falciforme é importante para prevenir uma das principais complicações da terapia transfusional, uma vez que a presença de aloanticorpos e autoanticorpos dificulta a obtenção de sangue compatível e pode ocasionar reações transfusionais hemolíticas agudas ou tardias, aumentando a morbidade da doença. Deste modo, para o tratamento e diagnóstico correto, existem inúmeros exames, sendo os mais utilizados e qualificados, o teste do pezinho (utiliza-se para um pré-diagnóstico); o hemograma; e a eletroforese de hemoglobina em acetato de celulose ou em agarose, com pH variando de 8 a 9, que é a técnica mais qualificada para a confirmação do diagnóstico desta hemoglobinopatia.