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Apitoxina: coleta, composição química, propriedades biológicas e atividades terapêuticas
Author(s) -
Camila Gomes Dantas,
Tássia Luiza Gonçalves Magalhães Nunes,
Tâmara Luiza Gonçalves Magalhães Nunes,
Margarete Zanardo Gomes,
Kátia Peres Gramacho
Publication year - 2014
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/ess2179-6858.2013.002.0009
Subject(s) - chemistry , humanities , microbiology and biotechnology , physics , biology , philosophy
A apitoxina é o veneno produzido pelas abelhas do gênero Apis, com objetivo de proteger a colônia contra a extensa variedade de predadores, que vão desde outros artrópodes a vertebrados, e consiste numa mistura complexa de enzimas, peptídeos e aminoácidos, além de pequenas quantidades de carboidratos e lipídios. Tanto a apitoxina, quanto seus compostos bioativos, apresentam diversificada eficácia biológica in vitro e in vivo contra uma variedade de doenças. A terapia com apitoxina tem sido utilizada na Medicina tradicional chinesa, bem como na antiga Grécia e Egito, há milhares de anos, para o tratamento da artrite, reumatismo e outras doenças autoimunes, bem como contra neoplasias, doenças de pele, dor e infecções e mais recentemente contra alguns tipos de câncer. Sua composição desperta o interesse da comunidade científica desde o século XIX, e na década de 80 já estimava-se a importância deste possível agente terapêutico na medicina ocidental. Hoje, vem sendo utilizado em uma ampla gama de fármacos, e a sua utilização do veneno de abelha no cenário atual, tem se configurado como uma proposta diferenciada de produto a ser extraído da apicultura e com grande visibilidade no mercado. Na Europa e em alguns mercados globais já existem fórmulas farmacêuticas registradas com o veneno da abelha bruto. A composição química da apitoxina, os métodos de coleta, as propriedades biológicas e suas possíveis aplicações terapêuticas estão bem documentadas nesta revisão.

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