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Perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de câncer gástrico no ano de 2020
Author(s) -
Alice Miranda Palheta,
Bianca Teshima de Alencar,
Rafael Teshima de Alencar,
Natasha Rayane de Oliveira Lima,
Mariana Lenina Menezes Aleixo
Publication year - 2021
Publication title -
health of humans
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-6506
DOI - 10.6008/cbpc2674-6506.2021.001.0003
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
O câncer gástrico está entre os cânceres mais incidentes no Brasil, sendo o tipo histológico mais frequente o adenocarcinoma, responsável por cerca de 95% dos casos deste tumor. O prognóstico da neoplasia gástrica depende fortemente de seu estadiamento no momento do diagnóstico e início do tratamento, o que infelizmente não segue uma padronização no Brasil. O presente estudo teve como objetivo apresentar o perfil epidemiológico das neoplasias malignas de estômago no Brasil no ano de 2020. Trata-se de um estudo descritivo, longitudinal através de dados secundários do Sistema de Dados do Ministério da Saúde (DATASUS). Observando os dados obtidos notou-se um aumento considerável no número de casos de neoplasias malignas do estômago no Brasil, onde no ano de 2013 tivemos o total de 5.723 casos, e no ano de 2020 um total de 16.655 casos, tendo um aumento de 291% dos casos nos últimos anos. Quando estratificado por faixa etária, observou-se mais casos na faixa etária de 60-64 anos, com um total de 2.266 casos no ano de 2020, seguido pela faixa etária de 65-69 anos com 2.245, e 55- 59 anos com 2.142 casos.  Quanto ao sexo (ou genêro?) prevaleceram mais casos no sexo masculino, com um total de 8.782 casos, para 7.873 casos no sexo feminino. Verificou-se que no ano de 2020 houve um aumento no número de casos de início de tratamento nos estádios 3 (2.179 total de casos) e 4 (2.478 total de casos) e quanto ao tempo para início do tratamento tem-se um maior números na categoria “sem informação do tratamento”, acompanhado da categoria ignorado para o estadiamento, com um total de 9.047 casos, seguido pela categoria “até 30 dias” com 3.059 casos. Deste modo, percebe-se que há dificuldades em se diagnosticar o câncer gástrico em sua fase inicial, diminuindo assim as chances de cura. O profissional de enfermagem tem papel fundamental no que se refere à assistência desses pacientes, uma vez que está em contato com os mesmos em maior frequência, além de ter a educação em saúde como forte aliada na prevenção e promoção da saúde.

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