
Dinâmica da regeneração natural de uma população de Eschweilera ovata em floresta de terra firme explorada seletivamente no Pará
Author(s) -
Jamerson Rodrigo dos Prazeres Campos,
Deivison Venício Souza,
Felipe Correa Sousa,
Eduardo Bezerra de Almeida,
Fernando Cristóvam da Silva Jardim
Publication year - 2022
Publication title -
naturae (aracaju)
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-6441
DOI - 10.6008/cbpc2674-6441.2021.002.0003
Subject(s) - biology , horticulture , forestry , geography
Este trabalho teve por objetivo avaliar a dinâmica populacional da regeneração natural de Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers após exploração florestal seletiva na Estação Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, Moju, Pará. Foram selecionadas nove clareiras e instaladas doze parcelas de 2x2m em cada, começando na bordadura da clareira para o interior da floresta, nas direções Norte, Sul, Leste e Oeste, nas quais foram medidos todos os indivíduos com altura total ≥ 10 cm e DAP < 5 cm. Foram analisados a taxa de regeneração natural, ingresso e mortalidade em relação as distâncias (borda, 20m e 40m), direções e período de monitoramento. Os dados foram analisados no programa Biostat 5.0, através da análise Kruskall-Wallis. Não houve diferenças significativas para nenhum fator avaliado, porém verificaram-se baixos valores de taxa de regeneração natural, ingresso e mortalidade para os primeiros períodos de avaliação (1998-2001), inferindo que a abertura de clareiras não estimulou a regeneração natural. O Período de 2001-2007 foi marcado por elevado ingresso, estimulado pelo fechamento do dossel e o último período por elevada mortalidade, o que pode estar associado principalmente a competição intraespecífica. Foi observado taxa de regeneração (TR) positiva somente para a borda da clareira, influenciado por elevado ingresso, bem com o para direção Norte. A espécie apresentou comportamento típico de espécie tolerante, e distinto em relação aos fatores adotados (distâncias, direções e período de monitoramento), indicando que outros fatores não mensurados, podem ter influenciado fortemente o comportamento de E. ovata.