Educação financeira no Brasil em 2019: desafios e oportunidades

A educação financeira é uma competência essencial para os indivíduos que estão inseridos em um cenário financeiro cada dia mais complexo. Assim, o presente artigo terá como objetivo geral analisar a influência das estruturas atuais da sociedade no condicionamento dos indivíduos para o progresso social, por meio da educação financeira. A elaboração das propostas educacionais serviu, historicamente, a diversos contextos no Brasil. A educação financeira, no sentido proposto, viria para conciliar a objetivação da felicidade à elaboração de estratégias de satisfação material pelos indivíduos.  Essa necessidade advém da demanda crescente que se manifesta aos passos que cada indivíduo avança em se tornar uma unidade produtiva autônoma na sociedade do conhecimento, como também gerencia capital humano (competências adquiridas e aplicáveis à geração de bens e serviços) bem como da associação deste aos demais tipos de capital, como, por exemplo, o físico e financeiro. Educar financeiramente as novas gerações soa complexo em uma realidade que histórica e culturalmente não possui apreço nem compromisso com esse elemento essencial para o bem-estar material de uma sociedade. Nesse caso, sendo a educação financeira matéria obrigatória nas escolas, há a oportunidade de reversão desse quadro de modo mais ativo. Contudo, o ensino dessa matéria foi incorporado apenas muito recentemente e, nesse campo, as poucas iniciativas ainda não parecem suficientes para impactar significativamente um problema que já ultrapassa gerações.