Estimativas volumétricas para plano de manejo florestal na Amazônia Oriental

Este estudo teve como objetivo ajustar modelos matemáticos para determinação de estimativa volumétrica para todas as espécies comerciais para área de manejo florestal no município de Placa, estado do Pará, Brasil. Para o ajuste foram selecionadas 235 árvores, distribuídas entre 14 das 17 espécies de valor comercial autorizadas para corte na Unidade de Produção Anual (UPA). Estas foram selecionadas a partir de uma Amostragem Aleatória Simples (AAS), com todo rigor, para que todas as classes diamétricas a partir de 50 cm e com amplitude de 10 cm fossem representadas. A avaliação das 6 equações tiveram resultados satisfatórios, sendo que com os parâmetros analisados qualquer uma poderia ser utilizada na estimativa volumétrica para o segundo Plano de Operação Anual (POA). Isso, porque ambas obtiverem baixo erro de estimativa e bons R² ajust, boa dispersão de resíduos, além de volumes estimados equivalente ao da cubagem. A precisão dessas equações foi sustentada pela alta correlação do DAP (r=0,95) em detrimento a Hc (r=-0,23). A Hc quando obtida com boa precisão pode gerar equações mais eficazes para estimativas de volume, contudo, se não tiver boa correlação poderá ser inócua. Por isso, deve se ter cautela ao utilizar as variáveis independentes e considerar a correlação antes de testar os modelos.