Desempenho do amendoim forrageiro para revegetar argissolos degradados no norte fluminense

A degradação do solo é ocasionada por impactos negativos, que ocorrem no meio ambiente. Suas principais causas são originadas por ações antrópicas, como a agricultura mal conduzida, ocasionando, por exemplo, a erosão. Uma das soluções para reduzir a degradação e seus malefícios é a revegetação, pois a mesma pode promover a recuperação do solo, reabilitando suas funções ecológicas, como a ciclagem de nutrientes. Entre as espécies utilizadas para a revegetação, as leguminosas se destacam, pois são capazes de promover a fixação biológica do nitrogênio, dentre essas, o amendoim forrageiro (Arachis pintoi). O trabalho teve como objetivo analisar o desempenho do amendoim forrageiro para revegetar o subsolo de um ARGISSOLO no norte fluminense, utilizando composto orgânico, adubação química convencional e controle. No experimento, utilizou-se o solo do horizonte B em vasos de 3L. No tratamento composto orgânico, utilizou-se 50g/L, e na adubação convencional, 6,6g/L de superfosfato, e 0,6g/L de cloreto de potássio, e após 90 dias, características do solo e das plantas foram analisadas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado. Os resultados para os parâmetros comprimento da haste, número de brotações e estimativa de matéria seca não apresentaram diferenças. Dados de produção de biomassa para o controle, composto orgânico e adubação química foram 9,33g/planta; 9,17g/planta; 8,2g/planta, respectivamente. Os teores e conteúdos de nutrientes proporcionaram maiores valores com a adição de composto orgânico. Os resultados encontrados sugerem que o amendoim forrageiro apresente potencial para revegetar solos degradados. Em relação aos fertilizantes utilizados como tratamento no período de 90 dias, os resultados foram similares para as características vegetativas, mas houve aumento no conteúdo de nutrientes, o que pode significar que ao longo do tempo a ausência de adubação poderia comprometer o processo de crescimento das plantas, diminuindo a eficiência da revegetação quando utilizadas para recuperar áreas degradadas.