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Fatores preditivos de adesão ao tratamento farmacológico em idosos: estudo transversal
Author(s) -
Leandro Aparecido de Souza,
Fernando de Sá Del Fiol
Publication year - 2021
Publication title -
scire salutis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-9600
DOI - 10.6008/cbpc2236-9600.2021.003.0006
Subject(s) - medicine , gynecology
O processo de envelhecimento é dinâmico e progressivo, e as alterações morfológicas e fisiológicas levam à vulnerabilidade e doenças. Para o controle e tratamento dessas doenças, a intervenção farmacológica ainda é a principal estratégia. Assim, a adesão à terapia medicamentosa é fundamental para a eficácia e segurança do tratamento. O objetivo deste estudo foi identificar preditores de adesão à terapia medicamentosa em pacientes idosos em uso de medicação contínua. Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico que utiliza a aplicação de uma pesquisa a idosos que frequentavam o Clube da Terceira Idade Sorocaba e a Universidade da Terceira Idade. A pesquisa teve como objetivo identificar a adesão ao tratamento farmacológico através de um questionário. A análise estatística foi realizada por meio do modelo qui-quadrado para correlacionar conformidade/não conformidade. Resultados: No que se refere à adesão, pode-se observar que idosos com tratamento para hipertensão crônica (p = 0,04) e dislipidemia (p = 0,01) apresentaram maior adesão ao tratamento proposto. Pacientes idosos com maior tempo de doença (p = 0,04), que recebiam medicamentos em Serviço Público de Saúde (p = 0,005) e classes econômicas mais baixas (p = 0,02) apresentaram maior adesão ao tratamento. Conclusões: Os dados deste estudo sugerem que doenças crônicas como hipertensão, dislipidemia, que apresentam maior risco de morte, levam os idosos a aderir mais ao tratamento. A falta de medicamentos quando acompanhada de sintomas de doenças, mostra suas necessidades, garantindo maior adesão. A adesão ao tratamento farmacológico esteve muito mais relacionada ao quadro da doença e ao risco que ela impõe e à condição econômica do que ao comportamento do idoso.

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