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Situação atual da tuberculose no estado de Pernambuco, Brasil: perfil epidemiológico dos afetados
Author(s) -
Marcos Lorran Paranhos Leão,
Lucas Delboni Soares,
Bruno Sutani Barros Cardoso,
Amanda Carla Corrêa Viana,
Luan Nilton da Silva,
Túlio Máximo Salomé,
Vitória Maria Santos Silva,
Marília Maria Alves Gomes,
Lucas Goulart Magalhães,
Joyce Carneiro Albuquerque
Publication year - 2020
Publication title -
scire salutis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-9600
DOI - 10.6008/cbpc2236-9600.2021.001.0006
Subject(s) - medicine
A tuberculose é uma doença infecciosa transmitida pelo ar causada por organismos do complexo Mycobacterium tuberculosis. Embora primariamente um patógeno pulmonar, esse agente infeccioso pode causar doenças em quase todas as partes do corpo, alterando a morfologia e função de tecidos e órgãos hospedeiros. Essa doença é a principal causa de morte por uma infecção em adultos no mundo. O Brasil apresentou mais de 91 mil casos de tuberculose em 2019, desses, cerca de 24,8 mil foram diagnosticados na região Nordeste e, desse valor, 24,8% correspondem ao estado de Pernambuco. Assim, devido ao caráter plural da infecção pelo Mycobacterium e ao elevado número de casos relatados em Pernambuco, no ano de 2019, é importante que o perfil epidemiológico da tuberculose, nesse estado, seja traçado. Assim, este visa analisar os últimos dados públicos dos casos diagnosticados de tuberculose e traçar um perfil epidemiológico da doença no estado de Pernambuco, Brasil. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e descritiva, feita a partir da retirada de informações do site oficial do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acerca dos diagnósticos de tuberculose (TB) em Pernambuco (PE), Brasil. Após a análise dos dados, se evidenciou que o sexo masculino é prevalente, com 70,3% das notificações. Levando em conta a faixa etária, a TB é prevalente de 20 a 29 anos (25,4%) e menor de 1 a 5 anos (0,7%). Com relação à escolaridade, a enfermidade aparece mais em pessoas de 5° a 8° série incompleta (14,1%) e menor naquelas que têm ensino superior incompleto (1,2%). Já, com relação à raça, prevalece mais em pardos (59%) e menos em indígenas (0,4%). Levantando o tipo de entrada, prevaleceu o de número de casos novos (74,9%). Quando não se apresenta no pulmão, a doença é, prioritariamente, ganglionar periférica (5,4%). A TB apresenta diagnóstico laboratorial em 55,1%. A baciloscopia de segundo e sexto mês são negativas em 20,5% e 12,1% dos casos, respectivamente. O índice de coinfecção com o Vírus da Imunodeficiência Humana é de 11,1%. Por fim, a situação de encerramento é, majoritariamente, a cura (34,9%). É necessário destacar que este estudo se limitou a analisar os dados disponíveis no site do SINAN, e, algumas dessas informações apresentaram grande número de dados ignorados/brancos, não aplicados ou não realizados podendo causar um déficit nas análises. 

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