
Covid-19, o novo coronavírus: um alerta emergencial para as principais estratégias de prevenção da saúde pública
Author(s) -
Agne Clecia Reis Silva,
Taylaine Santos de Jesus,
Sergio De Santana Santos,
Gilderlaine De Jesus Santos,
Wellington Pereira Rodrigues
Publication year - 2020
Publication title -
scire salutis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-9600
DOI - 10.6008/cbpc2236-9600.2020.002.0004
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Introdução: O novo Coronavírus um tipo de vírus, já identificado, como um agente etiológico desencadeador de um alarmante surto de uma doença respiratória ocasionando uma pneumonia de origem desconhecida, que desencadeou a disseminação primária na cidade de Wuhan, localizada na China. Objetivo: Conhecer as possíveis formas de orientação para os órgãos Sistema Nacional de Vigilância em Saúde em parceria com os serviços da Atenção Primária à Saúde, para atuarem na identificação de casos, realização de notificações e no referenciamento dos casos suspeitos pela infecção decorrente do Coronavírus. Método: Para o desenvolvimento deste estudo foi realizada uma revisão de literatura, caracterizando-se na análise das informações disponíveis em um dado momento e sobre uma problemática específica. Assim, o presente estudo é de natureza descritiva, com abordagem qualitativa conforme. A busca pelos artigos se deu nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Para os critérios de inclusão utilizados, foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2017 a 2020, descritos em português, que apresentassem estudos acerca do surto da doença coronavírus no âmbito mundial. Resultados: Em 2002 e 2003 a China teve cerca de 8.096 casos em vários países e com um total de 774 mortes, com uma taxa de letalidade de 9,5%, enquanto MERS-CoV. Já em 2012 esse novo episódio foi decorrente do MERS-CoV causador dos surtos que ocorreram no Oriente Médio, em que foi registrado 2.494 casos em 27 países e dessa vez com 858 mortes e uma taxa de letalidade de 34%. Assim, em avaliações laboratoriais foram em uma faixa etária acima dos 50 anos e estes apresentaram febre (> 37,8), tosse, sintomas respiratórios, coriza, dores musculares, confusão mental, dor de cabeça, dor de garganta, mialgia/artralgia, gânglios linfáticos aumentados, desidratação, inapetência, diarreia, náuseas e vômitos, presença de manchas na pele. Conclusão: A chegada acelerada do novo vírus coloca em discussão a estrutura da vigilância sanitária e epidemiológica existente no país, principalmente numa época em que a houve cortes de investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e nas pesquisas, fragilizando a capacidade de detecção precoce e de resposta até mesmo para o seu tratamento.