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Eficiência da água no combate aos incêndios florestais
Author(s) -
Sillas Ramos Mariano,
Nilton César Fiedler,
Weslen Pintor Canzian,
Elaine Cristina Gomes da Silva,
Saulo Boldrini Gonçalves,
Antônio Henrique Cordeiro Ramalho
Publication year - 2021
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2021.002.0009
Subject(s) - geography , forestry , environmental science , hydrology (agriculture) , engineering , geotechnical engineering
Questões econômicas e culturais, fazem com que grande parte dos combates aos incêndios florestais no Brasil ainda sejam baseados na aplicação da água como único recurso. Porém, a escassez desse recurso nas proximidades das ocorrências aliada à problemática dos períodos de estiagem e mudanças climáticas, torna necessário o uso estratégico desse recurso. Desse modo, com o presente estudo, objetivou-se a realização da análise do efeito de diferentes volumes de água no combate aos incêndios em florestas de produção. O experimento foi realizado em plantios de eucalipto com 7 anos de idade, em uma propriedade rural no município de São José do Calçado, sul do estado do Espírito Santo. O material combustível utilizado foi serapilheira seca depositada no solo de forma natural, constituída de folhas secas e galhos de até 5 cm de diâmetro. A área experimental foi composta por 18 parcelas, com dimensões de 1 m x 3 m. Foram utilizados diferentes volumes de água por metro quadrado em cada tratamento, 0,5L; 1L; 1,5L; 2L; 2,5L e testemunha sem água. Antes de iniciar o processo de ignição, aplicaram-se os devidos tratamentos de forma homogênea no espaço de 1 m2 designado para aplicação. No total, foram cinco tratamentos com três repetições cada e um tratamento testemunha, sem adição de água. No estudo foram avaliados, a altura de chamas, a velocidade do vento, tempo e intensidade de queima. A eficiência da água foi comprovada em todos os volumes testados, apresentando aumento no tempo de queima e reduções na altura das chamas e na intensidade de queima relativamente significativos. O tratamento 4 foi o mais adequado e indicado, sendo o mais viável ambientalmente e economicamente. Existe uma relação diretamente proporcional entre a altura das chamas e a intensidade de queima e inversamente proporcional entre os volumes de água aplicados e a altura de chama e intensidade de queima.

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