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Análise do uso de biogás de suinocultura como energia térmica em uma indústria cerâmica
Author(s) -
Raquel Alves Ribeiro Pontes,
Marco Braga,
Andréa Teresa Riccio Barbosa
Publication year - 2020
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2021.001.0035
Subject(s) - physics , humanities , agricultural science , environmental science , art
Num cenário de crise econômica e expectativa de aumento na demanda energética, é importante investir no uso de outras fontes de energia visando a retomada do crescimento econômico brasileiro. Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade econômica do uso do biogás proveniente da suinocultura como fonte de energia térmica na produção de cerâmica vermelha. Os dados para esse estudo foram levantados na região norte do estado de Mato Grosso do Sul, onde há biodigestores implantados nas granjas suinícolas, cuja a maior parte do biogás é queimado em flare, e um Arranjo Produtivo Local de indústrias cerâmicas que sofrem com o elevado consumo de energia térmica de seu processo produtivo. Foram analisadas quatro rotas diferentes de condução de biogás até o centro consumidor. Concluiu-se que três rotas (I, II e IV-B) são economicamente viáveis. A Rota I, com fornecimento de 10.000 m3 de biogás por dia, apresentou os melhores indicadores: VPL de R$ 24.961.610,18, TIR de 12%, payback simples de 8 anos e 1 mês e payback descontado de 8 anos e 11 meses. Propõe-se a implementação do projeto por partes. Primeiro, construir a Rota I e, em sequência, incentivar a construção de outros dutos para implementar a Rota IV-B, cujo fornecimento de biogás é 50.000 m3 por dia. Posteriormente, é interessante desenvolver novas rotas, com a instalação de mais biodigestores, a fim de ampliar o projeto para o interior e substituir o biogasoduto virtual por dutos. Dado o elevado investimento inicial e os benefícios ambientais, econômicos e sociais para a região, recomenda-se uma parceria entre governo, produtores rurais e/ou empresas privadas para financiamento do projeto.

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