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O saber etnobotânico dos agricultores/as familiares associado a plantas medicinais e suas aplicações, Rolim de Moura/RO, Brasil
Author(s) -
Marcelo Santos Lopes,
Sylviane Beck Ribeiro,
Gilmara Yoshihara Franco,
Kenia Michele de Quadros Tronco
Publication year - 2020
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2020.005.0040
Subject(s) - traditional medicine , biology , curcuma , botany , medicine
O objetivo da pesquisa foi analisar o saber etnobotânico dos agricultores/as familiares associado à plantas medicinais no município de Rolim de Moura/RO. Foram coletadas informações de 30 produtores selecionados pela metodologia bola de neve. Utilizou-se o Fator de Consenso do Informante (FCI) e foram classificados os nomes das espécies por meio das famílias botânicas, suas indicações de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), Nível de Fidelidade (FL) e Importância Relativa (IR). Foram citadas 136 espécies de plantas medicinais, distribuídas em 56 famílias.  As plantas tiveram 901 citações e destas foi possível a identificação de 134 espécies, destacando-se as seguintes famílias: Asteraceae (20 espécies), Lamiaceae (17 espécies) e Fabaceae (7 espécies). As de maior número de citação foram Curcuma Longa L.(Açafrão), Mentha sp. (Hortelã), Cyimbopogon citratus Stapf. (Capim Cidreira) e Plectranthus barbatus Andrews (Boldo). Em relação ao FCI, as categorias com maiores valores foram: transtornos do sistema respiratório (FCI=0,70) e transtornos do sistema digestório (FCI=0,69). As que apresentaram valores de IR>1 foram: Curcuma Longa L. (Açafrão – IR=2,0) e Plantago major L.(Tanchagem – IR=1,64). Aos resultados de FL, destacaram-se as seguintes espécies: Pereskia grandifolia (Ora-pro-nobis – FL=80%), Sambucus australis, Malpighia glabra Linn, Phyllanthus niruri L., Petroselium crispum (Mill.) A.W.Hill,(Sabugueiro, Acerola, Quebra-pedra e Salsa – FL=66,67%) respectivamente. As folhas foram as partes da planta mais utilizadas (64,2%), sendo a infusão/chá (67,5%) o procedimento mais comum usado para preparar remédios caseiros. Conclui-se que este trabalho possibilitou maior compreensão acerca da origem dos saberes e das práticas sobre o uso terapêutico das plantas medicinais que além da constatação do uso destas plantas, elas assumem grande valor na vida destes produtores rurais.

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