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Avaliação das relações do ambiente versus a prática de atividade física em municípios de pequeno porte.
Author(s) -
Leonardo de Ross Rosa,
Ricardo Bronca,
Rodolfo Pavi,
Felipe Pedó,
Carlos Leandro Tiggemann,
Simone Stülp
Publication year - 2020
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2020.004.0038
Subject(s) - humanities , political science , art
As taxas de desenvolvimento das últimas décadas mostram o transporte, que faz aumentar o consumo de energias não renováveis, como elemento estratégico. Este consumo contribui fortemente para a elevação de níveis de emissão de dióxido de carbono (CO2), um prejuízo para o ambiente. A substituição do transporte motorizado por deslocamentos ativos contribuem para a melhora da saúde da população, para a redução de custos com tratamentos em saúde e são potenciais para redução de emissões de gases poluentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre atividade física (AF) e ambiente em três municípios de pequeno no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Fizeram parte da análise 109 idosos em Roca Sales, 253 adultos em Muçum e 203 adultos em Lajeado. Como instrumentos foram utilizados o questionário internacional de atividade física (IPAQ) versão curta para adultos e versão longa adaptada para idosos e a Neighborhood Environment Walkability Scale (NEWS), versão adaptada. Os resultados apresentaram associação positiva significativa para melhores níveis de AF, sendo que os escores de qualidade de calçadas para idosos (p=0,030) de Roca Sales; de acessibilidade e conveniência (p=0,040), apoio social (p=0,014), segurança no trânsito (p=0,015) e animal de estimação (p=0,028) dentre os adultos de Muçum e apenas de apoio social (p=0,046) e segurança geral (p=0,035) para os adultos de Lajeado. Por meio dos resultados, pode-se inferir que maiores densidades populacionais podem favorecer um deslocamento ativo por conta de maior facilidade de acesso a pontos de interesse, assim como por melhores níveis de segurança e melhor qualidade de calçadas. No entanto, maiores densidades também concentram mais veículos individuais e menos segurança. Cidades menores tem no menor acesso um problema para o transporte ativo, mas conferem melhores condições nos demais itens, trazendo melhores possibilidades para a substituição do transporte motorizado pelo ativo fisicamente, potencializando a redução de emissões. Entende-se que estudos individualizados, levando em consideração as especificidades de cada município devam ser realizados por não ficarem evidentes similaridades que potencializem o deslocamento ativo.

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