
Influência do comprimento das seções no ajuste de funções de afilamento
Author(s) -
Rômulo Môra,
Gilson Fernandes da Silva,
Fabrício Gomes Gonçalves,
José Franklim Chichorro,
Carlos Pedro Boëchat Soares,
Leandro Tose Martins
Publication year - 2020
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2020.004.0003
Subject(s) - physics , humanities , mathematics , art
Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de diferenças nas estimativas de diâmetro, altura e volume em diferentes níveis de amostragem por meio de diferentes comprimentos de seções, considerando ou não a influência da base com o uso de funções de afilamento. No processo de cubagem, foram medidos 70 fustes do híbrido Eucayptus urophylla x Eucalyptus grandis, com 8 anos de idade. Para efeito do estudo, considerou-se dez níveis de amostragem separados por comprimentos de seções de 0,5 m, 1,0 m, 1,5 m, 2,0 m, 2,5 m, 3,0 m, 3,5 m, 4,0 m, 4,5 m e 5,0. Foi ajustado o modelo de afilamento de Demaerschalk em cada um dos níveis amostrados, considerando ou não a influência da base para obtenção das estimativas dos parâmetros utilizados na estimação das variáveis. A escolha do nível de amostragem mais preciso, considerando ou não a influência da base, foi feita pela análise gráfica dos resíduos, do coeficiente de determinação ( , do erro padrão da estimativa (Syx(%)), do viés (V), da média das diferenças (MD) e do desvio padrão das diferenças (DPD). Os resultados mostraram que o nível de amostragem de 0,5 m foi mais preciso em estimar as variáveis analisadas, principalmente no cálculo do volume. Ficou evidenciado também que as estimativas considerando a influência da base tiveram resultados mais precisos em relação ao grupo que não considerou esta influência. Dessa forma, concluiu-se que seções menores com mais seções medidas na base tem estimativas mais acuradas de diâmetro, altura e volume.