
Classificação do potencial volumétrico de uma área submetida a manejo florestal na Floresta Nacional do Tapajós
Author(s) -
Kleyton Kléber dos Santos Corrêa,
Lucas Cunha Ximenes,
Renato Bezerra da Silva Ribeiro,
João Ricardo Vasconcellos Gama
Publication year - 2020
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2020.002.0005
Subject(s) - physics , humanities , art
O objetivo deste trabalho foi classificar o potencial volumétrico de uma área submetida ao manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Tapajós. Os dados são oriundos da Unidade de Produção Anual (UPA) 08 da área de manejo florestal da Cooperativa Mista da FLONA do Tapajós (COOMFLONA). Os dados foram obtidos no inventário 100% das Unidades de Trabalho (UTs), onde foram inventariadas todas as árvores com Diâmetro a Altura do Peito (DAP) ≥ 35 cm, e foram utilizados somente os dados de 26 espécies comerciais exploradas pela COOMFLONA. A classificação do potencial volumétrico foi feita para uma UT escolhida aleatoriamente. Para a estratificação volumétrica, foi utilizada a distância euclidiana simples como medida de dissimilaridade e o método Ward como algoritmo de agrupamento. A análise discriminante foi aplicada para verificar a veracidade da distinção e da classificação das quadras em classes homogêneas de estoque volumétrico. A UT-06 foi estratificada em 3 classes de estoque volumétrico, sendo I, II e III, que representam, respectivamente, as classes de alto, médio e baixo estoque volumétrico. A análise discriminante indicou que a classificação das quadras nas classes de estoque volumétrico foi 100% correta. Observou-se que as quadras agrupadas dentro da mesma classe de estoque são mais homogêneas entre si em comparação com aquelas agrupadas nas demais classes. A análise de agrupamento revelou-se ser um método eficaz de estratificação de áreas de florestas naturais heterogêneas, podendo servir como subsídio para planejamento de ações de manejo sustentável, como na definição de áreas mais produtivas e seleção de árvores para colheita.