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Desempenho das organizações de produtores rurais do estado do Ceará na implementação dos mecanismos de gestão social
Author(s) -
Ana Karina Cavalcante Holanda,
Ahmad Saaed Khan,
Patrí­cia Verônica Pinheiro Sales Lima
Publication year - 2020
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2020.001.0038
Subject(s) - humanities , political science , art
Durante os últimos anos no Brasil se desenvolveram um conjunto de políticas, programas e projetos públicos direcionados para a inserção social, econômica e política de segmentos sociais mais fragilizados do campo. Muitas destas políticas abordaram e abordam a temática do desenvolvimento rural compreendendo componentes essenciais no processo: valorização e fortalecimento da agricultura familiar, diversificação econômica nos territórios, incentivo e incremento do empreendedorismo local. Neste sentido, o Governo do Estado do Ceará vem consolidando experiência na coordenação e execução de programas e projetos, dentre eles o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS conhecido como Projeto São José III. Enquanto política pública teve como objetivo realizar investimentos produtivos para organização de produtores da agricultura familiar com foco na geração de renda no campo e fortalecimento da gestão organizativa. O presente artigo tem por objetivo analisar o desempenho da gestão das organizações de agricultores familiares por meio da mensuração do Índice de Gestão Social. A concepção de gestão social foi a da organização social e da ação coletivizada, isto é, a organização de diferentes atores que se encontram imbricados na gestão social. Os dados utilizados são de origem primária, obtidos por meio da aplicação de 52 questionários estruturados para organizações beneficiárias (Tratados) e não beneficiárias (Controle) situadas em 11 territórios rurais do Estado do Ceará. O mesmo questionário foi aplicado antes e depois da intervenção do Projeto, para ambos os grupos. Os testes aplicados revelaram que não existe diferença significativa entre as organizações beneficiadas e não beneficiadas pelo Projeto e que as organizações apresentam níveis relativamente baixos de gestão social apontando fragilidades. Não foi constatada mudança significativa nesse cenário durante o período 2014 a 2017.

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