
Adubação mineral na fase produtiva da palma óleo (elaeis guineenses jacq) cultivado na região Amazônica
Author(s) -
Ismael de Jesus Matos Viégas,
Mauro Jorge de Oliveira Pimentel,
Jessivaldo Rodrigues Galvão,
Diocléa Almeida Seabra Silva,
Eric Victor de Oliveira Ferreira,
Mário Lopes da Silva Júnior,
Tiago Kesajiro Moraes Yakuwa,
Silvia Kalini dos Santos de Lima
Publication year - 2019
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2019.006.0024
Subject(s) - horticulture , chemistry , mineralogy , biology
A pesar da relevância socioeconomica da palma de óleo (Elaeis guineenses, Jacq) para a região norte do país, ainda são escassas as informações de adubação da cultura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da adubação com nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e magnésio (Mg) na produção e estado nutricional de plantas de palma de óleo de diferentes idades. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições em esquema fatorial 3 x 3 x 3 x 2, sendo três níveis de P, três de K, três Mg e dois níveis de N em parcelas subdivididas. Foi efetuada adubação na área experimental, com 300 kg ha-1 de fosfino parcialmente acidulado e uma aplicação de 42,9 kg ha-1 de. As fontes de N, P, K e Mg utilizadas foram, respectivamente, uréia, fosfino, cloreto de potássio e sulfato de magnésio. Constatou-se que a adubação nitrogenada tende a proporcionar respostas em produção imediatas nas plantas jovens (5 a 6 anos). Para a adubação fosfatada, houve maior influência na produção nos três últimos anos, notadamente a partir dos quatros anos de idade das plantas. Houve influência da adubação magnesiana logo nos primeiros anos de produção da palma de óleo, apresentando crescimento linear positivo nas plantas com idade acima de seis anos. Quanto aos teores foliares, em função das aplicações de N, P, K e Mg, foi observado que mesmo na ausência da adubação nitrogenada o teor de N mostrou-se dentro da faixa adequada (24 a 30g kg-1). A adubação fosfatada e magnsesiana não influenciaram os teores foliares de N. Com o aumento das doses de fosfino ocorreu melhoria significativa na nutrição da palma de óleo, sendo que a adubação nitrogenada não alterou os teores foliares de P. O teor foliar de K nas plantas que receberam adubação nitrogenada apresentou declínio significativo a partir do envelhecimento das plantas. As adubações nitrogenada e fosfatada favoreceram o teor foliar de N em plantas jovens. A adubação potássica (1,5 kg planta-1) otimizou o teor foliar de P nas plantas mais velhas. O teor foliar de Mg em plantas de seis anos encontra-se correlacionado com aplicação de Mg, N e P. Plantas jovens (dois e quatro anos) apresentaram teor foliar de Ca com forte correlação com a aplicação de cloreto de potássio. A adubação fosfatada elevou o teor foliar de Cl e a adubação com cloreto de potássio diminuiu os teores foliares de B.