
Espécies arbóreas tóxicas presentes na arborização urbana do município de Santarém, Pará
Author(s) -
Sarah Stephanie Rebelo Traian Baumann,
Camila Amorim Santa Brígida,
Jaine Beatriz Sousa da Silva,
Priscila Dama de Oliveira Lima,
Lívia Karine Lima Rabelo,
Eldeane De Castro Pires,
Mayra Piloni Maestri,
Marina Gabriela Cardoso de Aquino
Publication year - 2019
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2019.003.0029
Subject(s) - biology , humanities , art
São muitos os benefícios proporcionados pela arborização em vias urbanas, contudo, deve-se conhecer as características das espécies que irão compor a floresta urbana, pois existem plantas que produzem substâncias tóxicas ao ser humano. Este estudo teve como objetivo identificar as espécies com princípios tóxicos arborização urbana de 11 praças e 4 ruas do município de Santarém. Foram inventariados todos os indivíduos arbóreos com altura igual ou superior a 1,5 m. Quanto à origem das espécies, consideraram-se nativas aquelas originárias de formações vegetais ocorrentes no Brasil. As espécies que ocorrem em outros ecossistemas diferentes dos que aparecem em território brasileiro, foram consideradas exóticas e a toxicidade das espécies foi determinada a partir da metodologia de revisão de literatura. Foram identificadas 1656 árvores pertencentes a 48 espécies, onde 21% exibem algum princípio tóxico, 35% não são consideradas tóxicas e 44% não foi possível encontrar na literatura. Foi observado que a maioria das espécies tóxicas são nativas (60%). Os indivíduos tóxicos mais frequentes foram Mangifera indica L. (Mangueira), com 62,32%; Azadirachta indica A. Juss (Nim), com 18,37% e Ficus benjamina L. (Ficus), com 13,85%. Apesar de 751 indivíduos apresentarem princípios tóxicos não recomenda-se necessariamente a remoção destes, apenas deve-se investir em programas que informem as pessoas do possível perigo que estas espécies representam.