
Desconforto térmico durante a estação seca em uma cidade de Clima Tropical Chuvoso na Amazônia
Author(s) -
Gedinara Paiva dos Santos,
Leidiane Leão de Oliveira,
Joseandra Aparecida Campos da Silva,
Naurinete de Jesus da Costa Barreto,
Rodolfo Maduro Almeida
Publication year - 2018
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2018.006.0018
Subject(s) - physics , humanities , geomorphology , mineralogy , geology , art
A avaliação da sensação térmica em Santarém é importante, devido à recente expansão física e populacional da cidade. Santarém é a terceira maior cidade do Pará, tanto em tamanho, quanto em população. O clima Equatorial, caracterizado com temperatura do ar e umidade relativa do ar elevadas ao longo do ano, associado a variações diurnas de temperatura, mesmo que pequenas, podem representar alterações importantes no conforto/desconforto térmico do ambiente urbano. Neste sentido, o conforto térmico horário foi testado por meio de quatro modelos capazes de retorna a resposta térmica local, focados neste estudo na estação seca de 2016 (julho a novembro), utilizando dados da estação meteorológica automática de superfície de Santarém. Entre os resultados encontrados podemos destacar que, no intervalo de 11 às 18h, em ambiente aberto, a sensação térmica varia de desconfortável a extremante desconfortável. Entre 14 e 17h, os índices apontam sensação muito quente com falha na termorregulação do corpo e cautela extrema, estas sensações térmicas estão associadas aos valores máximos de temperatura ar em torno de 31°C e umidade relativa inferior a 60%. A compreensão acerca da sensação térmica atual em Santarém e dos horários mais críticos, servem como subsidio para medidas de prevenção a exposição a ambientes abertos, além de possibilidade de emissão de alertas a sociedade e poder público.