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Avaliação do teor de Cumarina e atividade antifúngica de frações de Óleo de Cumaru
Author(s) -
Bruna Cristine Martins de Sousa,
Lauro Euclides Soares Barata,
Caroline Gomes Macêdo,
Sidney Santos Fraga,
Aline Aparecida München Kasper,
Katiane Araújo Lourido,
Geomarcos da Silva Paulino,
Everton Cristo de Almeida,
Adilson Sartoratto,
Denise Castro Lustosa
Publication year - 2018
Publication title -
revista ibero-americana de ciências ambientais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6858
DOI - 10.6008/cbpc2179-6858.2018.006.0008
Subject(s) - horticulture , chemistry , biology
Os cumaruzeiros são árvores neotropicais originárias de países da América Central e América do Sul. Os frutos destacam-se quanto às potencialidades comerciais e fitoterápicas, e suas sementes, há mais de um século, são comercializadas por extrativistas da Amazônia. Este estudo teve por objetivo analisar o teor de cumarina (1,2-benzopirona) e a atividade antifúngica de frações de óleo obtidas de sementes de cumaru produzidas no município de Alenquer, Pará, Brasil. As frações foram obtidas por extrações sucessivas à frio, tendo como solventes Hexano P.A., Diclorometano P.A., e Álcool Etílico P.A. a 96%. O teor da 1,2-benzopirona nas frações foi analisado quimicamente por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massa (CG-EM). No ensaio antifúngico, as frações foram diluídas em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) para obtenção das concentrações de 10%, 20%, 30%, 40% e 50% e vertidas em placas de Petri, para deposição do fitopatógeno após solidificação. O controle consistiu do semeio do fungo apenas em meio BDA. Utilizou-se como desafiante o fitopatógeno Colletotrichum musae isolado da banana. O maior rendimento foi obtido na fração hexânica (14,4%), e a cumarina isolada dessa fração correspondeu a 3,4% desse rendimento. A fração diclorometânica foi a mais efetiva na redução do crescimento micelial do fitopatógeno, em todas as concentrações testadas.