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Economia criativa do artesanato de bilro no Semiárido Nordestino
Author(s) -
João Luís Josino Soares,
Douglas Willyam Rodrigues Gomes,
Francisco Eugênio Soares Galvão
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira de administração científica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-684X
DOI - 10.6008/cbpc2179-684x.2019.003.0010
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
O presente estudo tem o objetivo de analisar aspectos culturais e econômicos da renda de bilro, trabalho realizado por mulheres camponesas como forma estratégica de convivência com o semiárido. O marco teórico que dá sustentação ao trabalho se apoia nos trabalhos Deheinzelin (2006) sobre economia criativa, bem como na legislação brasileira por sua Secretaria de Economia Criativa; o tema pluriatividade por Schneider (2006) e artesanato embasado por Pereira (1979). Metodologicamente foram utilizados para coleta de dados entrevistas estruturadas para composição da identificação do perfil e oficina no formato de roda de conversa, com a intenção de colher elementos de análise de aspectos culturais e da relação com a sazonalidade produtiva do desenvolvimento da atividade artesanal realizada pelas rendeiras, além da investigação realizada por intermédio de dados bibliográficos para a formulação do referencial teórico, utilizando materiais elaborados. Como resultados foi percebido que apesar de ganhos anuais baixos, a atividade demonstra rentabilidade econômica, comprovando lucratividade para as rendeiras que a desenvolvem. A renda de bilro mantém características culturais de sua origem em que mulheres se sentam à almofada para produzir artesanalmente cada peça. Conclui-se que se fazem necessárias a identificação de novos canais de comercialização e a criação de uma entidade local que seja capaz de manter maior volume produtivo e poder de negociação, bem como o estímulo de capacitações específicas da gestão, liderança e estudos de mercado. Assim, com a difusão da Economia Criativa, surge um novo pensamento econômico das atividades, levando em consideração a base na riqueza cultural das localidades no Brasil.O presente estudo tem o objetivo de analisar aspectos culturais e econômicos da renda de bilro, trabalho realizado por mulheres camponesas como forma estratégica de convivência com o semiárido. O marco teórico que dá sustentação ao trabalho se apoia nos trabalhos Deheinzelin (2006) sobre economia criativa, bem como na legislação brasileira por sua Secretaria de Economia Criativa; o tema pluriatividade por Schneider (2006) e artesanato embasado por Pereira (1979). Metodologicamente, foram utilizados para coleta de dados entrevistas estruturadas para composição da identificação do perfil e oficina no formato de roda de conversa, com a intenção de colher elementos de análise de aspectos culturais e da relação com a sazonalidade produtiva do desenvolvimento da atividade artesanal realizada pelas rendeiras, além da investigação realizada por intermédio de dados bibliográficos para a formulação do referencial teórico, utilizando materiais elaborados. Como resultados, foi percebido que, apesar de ganhos anuais baixos, a atividade demonstra rentabilidade econômica, comprovando lucratividade para as rendeiras que a desenvolvem. A renda de bilro mantém características culturais de sua origem em que mulheres se sentam à almofada para produzir artesanalmente cada peça. Conclui-se que se fazem necessárias a identificação de novos canais de comercialização e a criação de uma entidade local que seja capaz de manter maior volume produtivo e poder de negociação, bem como o estímulo de capacitações específicas da gestão, liderança e estudos de mercado. Assim, com a difusão da Economia Criativa, surge um novo pensamento econômico das atividades, levando em consideração a base na riqueza cultural das localidades no Brasil.

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