z-logo
open-access-imgOpen Access
Maxwell Alexandre: as cores estão no mundo
Author(s) -
Marcelo Gustavo Lima de Campos,
Juliana Santos Pereira
Publication year - 2021
Publication title -
revista apotheke
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-1267
DOI - 10.5965/24471267712021085
Subject(s) - humanities , art
Maxwell Alexandre nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro, morador da Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina. Este texto procura discutir a relação das pinturas de Maxwell Alexandre, a partir de suas relações com as cores. Parte desse interesse se dá por conta de uma das séries do artista, denominada, "Pardo é papel". Maxwell apresenta uma exposição homônima em Lyon, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Em poucos anos de produção, o pintor se torna uma das grandes referências para a arte brasileira e, sobretudo, participa da cena de jovens artistas afrodescendentes. Relações etnicoraciais, empoderamento do povo preto, universo da música hip hop, são muitas as conexões possíveis entre a produção de Maxwell Alexandre e a recente produção das artes, da música e da sociedade com os marcadores sociais de raça e classe. A cor se apresenta em diálogo com elementos da publicidade e das instituições normatizadoras, como a polícia civil e a escola pública, tanto quanto com a bandeira do Rio de Janeiro. De outro modo, o artigo procura problematizar as teorias raciais e a possibilidade de um artista afrodescendente em lidar com um elemento, a cor, tão relacionado a um sistema de arte racista e excludente.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here