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Do visível ao visual: poderes do blecaute na Magie Nouvelle
Author(s) -
Véronique Perruchon,
Tradutora Nadia Moroz Luciani
Publication year - 2020
Publication title -
urdimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-6958
pISSN - 1414-5731
DOI - 10.5965/1414573101372020393
Subject(s) - humanities , art
A Magie Nouvelle é uma arte ilusionista, da qual algumas variações cênicas se apoiam em ilusões de ótica e na perturbação das referências. O blecaute trazido à sua cena oferece um ambiente propício para revelar as aparições mais irreais: os corpos no palco, livres das restrições do real, provocam o encontro com o sentimento mágico. Através de uma experiência sensorial, o espectador mergulha em um universo irracional e cativante que tem o poder evocatório da imagem aberta (Georges Didi-Huberman). O blecaute imersivo tem a faculdade de transformar a opacidade da tela do visível até adquirir as qualidades do visual. Espetáculos como Vibrations (2010) e Notte (Cia 14:20) ou ainda Les Limbes (Cia Mosntre[s], 2014) permitirão demonstrar suas ocorrências. No entanto, se essa abordagem mágica do blecaute parece das mais novas, sua mobilização marcou a história da magia. Esse artigo vai se debruçar, portanto, num primeiro momento, sobre uma recontextualização do uso do blecaute na história da magia, antes de apresentar as modalidades e os desafios contemporâneas próprios à Magie Nouvelle. 

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