
Efficacy of topiramate as an add-on therapy in patients with refractory status epilepticus: a short systematic review
Author(s) -
Leonardo C. Welling,
Nícollas Nunes Rabelo,
Márcia Harumy Yoshikawa,
João Paulo Mota Telles,
Manoel Jacobsen Teixeira,
Eberval Gadelha Figueiredo
Publication year - 2021
Publication title -
revista brasileira de terapia intensiva
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.431
H-Index - 19
eISSN - 1982-4335
pISSN - 0103-507X
DOI - 10.5935/0103-507x.20210054
Subject(s) - topiramate , status epilepticus , medicine , refractory (planetary science) , inclusion and exclusion criteria , adverse effect , pediatrics , anesthesia , epilepsy , psychiatry , physics , alternative medicine , pathology , astrobiology
Objetivo Identificar evidências atuais sobre topiramato para o estado de mal epiléptico refratário. Métodos Foi revisada a literatura para investigar a eficácia do topiramato no tratamento de estado de mal epiléptico refratário. Os termos de busca utilizados foram: “ status epilepticus ”, “ refractory ”, “ treatment ” e “ topiramate ”. Não se empregaram restrições. Resultados A busca identificou 487 artigos que descreviam o uso de topiramato para tratamento de estado de mal epiléptico refratário e seus resultados. Relatos de caso, revisões e experimentos em animais foram excluídos. Após exclusão de duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram nove estudos. Realizaram-se análises descritivas e qualitativas, com os seguintes resultados: as taxas de resposta, definidas como término de crises até 72 horas após administração de topiramato, variaram entre 27% e 100%. A mortalidade variou de 5,9% a 68%. Desfechos funcionais positivos, definidos como alta hospitalar, volta à funcionalidade basal ou reabilitação, foram documentados por sete estudos, e as taxas variaram entre 4% e 55%. A maioria dos estudos reportou apenas efeitos colaterais leves ou ausentes. Conclusão Topiramato foi efetivo em abortar estado de mal epiléptico refratário, apresentando baixa mortalidade e boa tolerabilidade. Portanto, topiramato poderia ser uma boa opção como terceira linha para estado de mal epiléptico refratário, porém mais estudos são necessários.