
Patients’ perception of medical communication and their needs during the stay in the intensive care unit
Author(s) -
Marlon Corrêa,
Flávia Del Castanhel,
Suely Grosseman
Publication year - 2021
Publication title -
revista brasileira de terapia intensiva
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.431
H-Index - 19
eISSN - 1982-4335
pISSN - 0103-507X
DOI - 10.5935/0103-507x.20210050
Subject(s) - medicine , sadness , anxiety , descriptive statistics , feeling , intensive care , thematic analysis , intensive care unit , perception , quality of life (healthcare) , medical record , family medicine , qualitative research , nursing , clinical psychology , psychiatry , social psychology , psychology , anger , intensive care medicine , surgery , statistics , social science , mathematics , neuroscience , sociology
Objetivo Conhecer a percepção de pacientes sobre a comunicação médica, bem como suas necessidades durante internação na unidade de cuidados intensivos. Métodos Estudo transversal descritivo e qualitativo exploratório, com 103 pacientes internados ou com alta recente da unidade de cuidados intensivos de quatro hospitais da Grande Florianópolis (SC). Foram estudadas variáveis sociodemográficas e clínicas dos pacientes, sua nota para qualidade da comunicação médica pelo Quality of Communication Questionnaire , seus comentários espontâneos com reflexões ou justificativas para as notas dadas e suas respostas sobre como se sentiam e que ajuda complementar gostariam de receber. Os dados quantitativos foram analisados com estatística descritiva e analítica e os qualitativos com análise de conteúdo temática. Resultados A média do Quality of Communication Questionnaire foi 5,1 (desvio-padrão - DP = 1,3), sendo 8,6 (DP = 1,3) na subescala de comunicação geral e 2,1 (DP =1,8) na de terminalidade de vida. A linguagem médica teve compreensão variável. Alguns médicos pareciam “apressados”, segundo alguns pacientes. Outros pacientes gostariam de informações mais frequentes e detalhadas e/ou serem respeitados e levados “mais a sério” quando referiam sentir dor. Ansiedade, tristeza e/ou medo estavam entre os sentimentos referidos. Outras necessidades abrangeram silêncio, mais tempo para visitas, presença de acompanhante, atenção psicológica e de serviço social, banheiro que pudessem usar e melhor qualidade da comida na unidade de cuidados intensivos. Conclusão A qualidade da comunicação médica com os pacientes é boa e poderia melhorar com maior disponibilidade de tempo do médico e da equipe para ela. Outras necessidades sentidas incluem respeito, alívio da dor e adaptações na dinâmica e no ambiente da unidade de cuidados intensivos.